Degola o entendimento,
Deixa órfãos a solidão,
Mendigos ao frio.
Revela-se a face do nada,
Aquela insignificância do coletivo,
A ostentação do individualismo,
Aquele doce amargo veneno,
Que engolimos com os espinhos,
Crendo ser justos,
E nada preconceituosos.
Depois de perecer na própria indiferença,
Evoluímos para a tolerância.
Passamos a escutar o próximo,
Olhar para suas feridas,
Acenar com um olhar vazio,
Permanecer nas palavras,
Ofertar uma migalha de consolo,
Dispender algum trocado,
Percebendo a existência do próximo,
Já caminhamos um bom tamanho de chão,
Mas, o mestre,
Paciente e crente em nós,
Nos anima a avançar.
Conviver é uma grande oportunidade,
Entender a convivência,
Um caminho ascendente,
Difícil, mas repleto de felicidade,
Que só ao alcance da compreensão,
Revela-se a cegueira de nosso egoísmo.
O Amor é o âmago da alma,
O compreender,
A ferramenta que limpa a eira,
Que duplica o que se dá,
É a mão que afaga,
A coragem de seguir junto,
A força que move a ação,
O cuidado nos detalhes,
A dignidade de quem recebe...
E nos perguntamos o que podemos fazer para aprender o que é o amor e como aplicar...
A chave é Jesus!
O caminho é a observação, instrução e interiorização dos ensinamentos que exemplificou, mas diante de nossa evolução, precisamos de algo mais para compreender as leis divinas e participar de forma efetiva para a harmonia do universo. Podemos afirmar que o Espiritismo auxilia e consola a todos que desejam se melhorar intelectualmente e moralmente, de forma real, mas que exige compreensão de Deus ao ver o próximo, como seu irmão, todos em evolução, que nasceram simples e ignorantes. Que saibamos respeitar o próximo em suas diferenças diante do livre arbítrio que todos possuem. Todos somos responsáveis pelas influências boas e ruins que estão ao nosso redor. Que a evolução é real, mas que não aceita conformismo, egoísmo e orgulho. Queremos sempre coisas novas, mas não aplicamos em nossas vidas nem o que dizemos que está ultrapassado... Pois é, quantas vezes ouvimos que a Doutrina Espírita está ultrapassada, queremos saber mais coisas, mas não trabalhamos para nossa evolução, vemos defeitos apenas no próximo, usamos da codificação como desejamos e com isso até a alteramos. Não percebemos que somos indiferentes, orgulhosos e pretensioso para com as coisas boas e até para Jesus. Que possamos perceber tudo que esta ao redor para fazer uma boa colheita diante da imortalidade do Espírito.
POR: Fabrício Zafalon e Danielle Antunes
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